sexta-feira, agosto 25, 2006

Foi por causa do fumo?

Invoquei-te outra graça,
que não a tua
no derradeiro instante,
na flanela áspera em que te contorcias,
estranhaste ter-te trocado a graça
olha a graça, condescendente, disfarçaste
não sei bem se a troca ou também a contração.
Foi só um nobre engano,
o corpo, essa era o teu.

Mas o que te confundi eu?
o corpo e fluídos?
restícios de outra, que por ali me pairavam...
Acendi um cigarro. Saiste.