segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Trôpego

Como se os olhos fitassem algo desde o início;
cravando-se me no peito na desculpa de timidez,
e por ali penetrou noite adentro.

Um olhar visceral sem pedir licença,
narcótico a destilar no sangue,
arritmias, pulsar descordenado
como um coração que dança.

Suores quentes de um corpo que exige;
arrepios gélidos de um espírito que quer:
adicção boa.

Gosto da embriaguez, da briza ao bater das asas.

2 Comments:

Blogger Inês Dias de Carvalho said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

6:40 da tarde  
Blogger jessica vega said...

gostei de saber q estas bem e continuas a escrever ...bj da amigade sempre ...

(o tempo n existe)

4:08 da manhã  

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