segunda-feira, fevereiro 12, 2007

caleidolimite

É ambíguo o meu limite,
não um lugar estático
de onde dali não passarei.
Não é o de ontem...
nem se encontra mais longe hoje,
vai dependendo do propósito,
da aridez do caminho.
Vai depender, depender.

É difuso o meu limite,
escorre-se á minha frente
e corre-me em meu redor.
Plástico, nada rígido,
de massa infinita...
Do tamanho do mundo,
do tamanho do meu mundo
Do tamanho, tamanho...

É ilimitado o meu limite,
esgota-se onde termina
determinado em terminar.
Circular, circo de lugar
errante, reprincipiando
Apaguem as luzes, apaguem.