quinta-feira, fevereiro 14, 2013

livre osmose


Beijaram-se, uma película invisível separou-lhes os lábios. Nela cabia tudo, menos o eco fervido do que ele a queria fazer sentir. Osmose, ficou-se o doce em intenção e passou-lhe o sal. A película veste-se de um arbítrio superior. Respeite-se.
 Anoitece, como ontem e talvez amanhã.

sábado, fevereiro 09, 2013

Quando se sente...



Sente-se semente. Denso em potência. Soprado ao mundo. Cada coração a sua terra. Cada terra o seu húmus. Cada húmus o seu poro. Cada poro o seu abrir. Germina na brisa. Floresce no tentar. A sua seiva é fresca. Sacia. Mas não aquece.